Começo com um trecho de editorial do Estadão:
Imprensa Marrom - RELATO DE UMA JORNALISTA PRESENTE NA USP - E UM VÍDEO ESCLARECEDOR
Esse último é engraçado porque está sendo usado como panfletagem da violência policial - apesar de o sujeito ter dito não estar presente quando a confusão começou - mas na verdade mostra que os pseudo-grevistas saíram de onde estavam e foram até onde estava a polícia, do lado de fora da USP (uns dez minutos de caminhada). E foram com o intuito de provocar em xingamentos "mais-ou-menos" espontâneos (dado que o "fora PM" é um mantra condicionado).
Nas 80 unidades da USP espalhadas na capital e no interior, os 5 mil professores continuaram lecionando para os 86 mil alunos da instituição.E alguns relatos em primeira pessoa, em ordem aleatória (leiam os posts originais, os trechos aqui selecionados não são representativos):
Assim, os grevistas apelaram para o surrado expediente da "invasão da Reitoria", que consiste em tentar impedir o acesso dos dirigentes da Universidade aos seus gabinetes, obrigando-os a pedir reintegração de posse na Justiça. Como a reintegração é feita pela PM, uma vez que os baderneiros se recusam a obedecer a ordem judicial, os grevistas alegam que a presença das tropas na Cidade Universitária compromete a autonomia da USP, acusam o governo estadual de autoritário e se recusam a "dialogar" com a reitora.
Invariavelmente, a estratégia é implementada por sindicalistas truculentos que provocam o confronto com a PM e depois se apresentam como vítimas da violência policial. E, para encerrar a greve, exigem que não haja punição administrativa por seus atos ilegais e o pagamento dos dias não trabalhados a todos os servidores, além de se recusarem a ressarcir os prejuízos causados por depredações. Ou seja, exigem impunidade - e ela lhes é garantida por dirigentes universitários que se apressam a ceder a essas exigências, para tentar retomar a normalidade da vida acadêmica.
Imprensa Marrom - RELATO DE UMA JORNALISTA PRESENTE NA USP - E UM VÍDEO ESCLARECEDOR
O debate sobre autonomia não está em questão, porque foi a reitora quem chamou a polícia. E a polícia não invadiu nem ocupou o campus, como eles colocam - ela ficou de prontidão na porta do prédio que estava bloqueado - e não estou aqui nem defendendo essa presença.Thiago Silva Lisboa :: Blog :: Participar da greve a força
Dessa vez para evitar o quebra-quebra a reitora chamou a polícia antes, gato escaldado tem medo de água fria. Porque será que eu não estou com a perna sangrando devido a uma bala de borracha? Porque eu nem cheguei perto dos policiais, coisa que todos deveriam fazer pois nao vivemos numa anarquia, existe uma coisa que se chama desacato a autoridade.Rafael Sola de Paula de Angelo Calsaverini :: Blog :: Quem trouxe a violência à USP? (esse relato também é reproduzido aqui e aqui)
Cinco alunos acompanharam a professora até a sala dela para discutir o que tinha acabado de acontecer e também porque temiam maiores retaliações direcionadas à professora. Ao perceberem isso, os estudantes chegaram a mais uma conclusão infundada: os alunos estariam indo para terminar a prova, “bando de puxa-sacos”. Eles vieram atrás desses alunos e da professora, que, temendo pela integridade física dos mesmos, trancou a porta de sua sala. Nisso, os estudantes começaram a bater com excessiva força na porta, como que tentando derrubá-la, e desligaram a luz do andar inteiro.Rafael Sola de Paula de Angelo Calsaverini :: Blog :: O que houve de verdade nas manifestações
Depois de mais de 2h de interrupção do transito os funcionários e alguns estudantes resolveram voltar para a reitoria. Mas alguns alunos ainda ficaram lá na av. Após uns 5mim decidiram voltar pra reitoria tb. Quando estavam voltando decidiram encurrlarar 5 PMs que estavam em frente a creche, ao lado da FE, (naquele museu que não sei o nome) assim...Profa. Ana A.S.César :: Blog :: A vergonha que tivemos que nos submeter (reproduzido também aqui)
Depois, as organizações de funcionários e estudantes saíram em passeata para o portão 1 para repudiar a presença da polícia do campus. Embora a Adusp não tivesse aderido a essa manifestação, eu, individualmente, a acompanhei para presenciar os fatos que, a essa altura, já se anunciavam. Os estudantes e funcionários chegaram ao portão 1 e ficaram cara a cara com os policiais militares, na altura da avenida Alvarenga. Houve as palavras de ordem usuais dos sindicatos contra a presença da polícia e xingamentos mais ou menos espontâneos por parte dos manifestantes.
Esse último é engraçado porque está sendo usado como panfletagem da violência policial - apesar de o sujeito ter dito não estar presente quando a confusão começou - mas na verdade mostra que os pseudo-grevistas saíram de onde estavam e foram até onde estava a polícia, do lado de fora da USP (uns dez minutos de caminhada). E foram com o intuito de provocar em xingamentos "mais-ou-menos" espontâneos (dado que o "fora PM" é um mantra condicionado).
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O Tom me deixou uma ótima dica de leitura, um texto do professor Silvio Salinas sobre o fascismo de esquerda:
ResponderExcluirhttp://stoa.usp.br/calsaverini/weblog/51832.html#cmt14813
Por alguma razão ele não conseguiu postar o comentário aqui, preciso verificar... ó vergonha...