sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Uma pesquisa sobre educação que parece interessante

Agência FAPESP :: À margem das pesquisas | Especiais:
Segundo o pesquisador [Sérgio Haddad, da ONG Ação Educativa e professor aposentado da PUC-SP], é um equívoco associar a educação não escolar apenas à ideia de pessoas que não tiveram acesso à educação escolar. “O debate sobre educação permanente, sobre outras instâncias de formação, em que temas amplos poderiam ser trabalhados, foi perdendo dinamismo com a supervalorização da escola. Entendemos que é cada vez mais necessário voltar a essa discussão, que é fundamental no processo de formação do indivíduo”, afirmou.

Haddad destaca que a escolarização é uma base importante inclusive para desenvolver outras áreas. Mas, segundo ele, a escola ganhou uma relevância tão grande – principalmente a partir do processo de redemocratização do país na década de 1980 – que tudo que não era de sua competência passou a ser.

“Exige-se que a escola englobe toda a formação moral, a educação para a saúde, cidadania, e acabam esquecendo outros espaços formativos. Há um diálogo entre as duas formações, o que permite que as pessoas desenvolvam processos complementares de formação escolar ou não escolar”, destacou.
Ilude-se quem pensa que a escola pode ou deve assumir todas as responsabilidades educacionais.

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