segunda-feira, 9 de março de 2009

Aprendendo com os criacionistas

Trecho de texto do professor Roberto Romano, comentando as cartilhas publicitárias travestidas de material escolar distribuídas no Pará:
1) Os governos totalitários da Alemanha nazista, da Itália fascista, da União Soviética comunista, usaram e abusaram da propaganda, então sem preocupações de simular didatismo. A lavagem dos cérebros infantís e juvenís foi brutal, sem desculpas.

2) Na América do Sul, na Argentina e no Brasil sobretudo, cartilhas "didáticas" foram impostas às escolas, sempre com louvaminhas aos ditadores Peron, Vargas e outros. A professora Maria Helena Capellato tem excelentes análises dos atos relativos à produção de cartilhas de endeusamento dos ditadores.

3) A ditadura militar empregou livros de "moral e cívica"para ensinar aos jovens a doutrina de segurança nacional, muito peculiar aos escritores como Golbery do Couto e Silva e outros luminares do regime.

4) A prefeitura de São Paulo, no governo Luiza Erundina, quando o Secretário de Educação era o Sr. Paulo Freire, fez concurso público no qual os livros do secretário figuravam na bibliografia básica.

5) A Governadora do Pará e seus auxiliares, portanto, sequer inovam. "Apenas" retomam o que fizeram Hitler, Mussolini, Stalin, Peron, Vargas, Freire.





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