quinta-feira, 6 de março de 2008

Notícia Dualética: imprensa deve ser justa com Lulla

Do blog da Lucia Hippolito:
O Brasil há muito tempo não navega em condições econômicas e sociais tão positivas.
Na economia, os números são ótimos. Economia crescendo, moeda estável, consumo crescendo, indústria produzindo como nunca, juros em baixa, real valorizado, investimentos estrangeiros não páram de entrar.

Socialmente, a calmaria é absoluta. Todos os movimentos sociais foram domesticados.

As centrais sindicais praticamente comem na mão do governo Lula, a UNE recebe mesada do Ministério da Educação, o MST recebe repasse de recursos através de ONGs.

Portanto, não interessa nem um pouco ao Brasil uma escalada bélica no continente. É ruim para os negócios, como se diz.

O papel do Brasil é, por isso mesmo, crucial, para acalmar os ânimos e devolver um mínimo de lógica ao processo. Afinal, sabemos que é alto o coeficiente demencial dos principais governantes envolvidos nesta confusão.

Nessa hora, o presidente Lula emerge como um poço de sensatez.
Mas dado que a palavra de ordem agora é "isenção", que segundo o dicionário Novilíngua obriga-nos a neutralizar a interpretação das informações, por bem complemento com outro artigo (da mesma fonte):
Segunda, o presidente deu um ataque de caso pensado. Cálculo político puro. Irritado com as críticas do ministro Marco Aurélio Mello, Lula escolheu um palanque no interior e, escorado em seus altíssimos índices de popularidade, tentou jogar a população contra o Poder Judiciário.

Não foi a primeira vez, nem será a última, que o presidente desancou seus críticos em palanque, jogando a população contra a oposição, contra a imprensa ou contra as elites. Não importa, é sempre contra o crítico da vez.
...
Ninguém exige que o presidente saiba quem foi Montesquieu ou mesmo Thomas Jefferson. Mas Lula é presidente há cinco anos, e demonstra total desconhecimento do funcionamento do regime.

Nos presidencialismos democráticos, funciona um sistema chamado de “freios e contrapesos” (checks and balances). Cada poder fiscaliza permanentemente o outro, para evitar a tirania de um poder sobre os outros. Legislativo vigia e critica Judiciário e Executivo; Executivo vigia e critica Legislativo e Judiciário; Judiciário vigia e critica Executivo e Legislativo.

É assim que funciona. Só na ditadura fica cada poder em seu canto, e o Executivo mandando em tudo.

Aliás, se é para ficar “cada macaco no seu galho”, como se referiu elegantemente o presidente, que tal extinguir as Medidas Provisórias? Afinal, trata-se de atividade legislativa que o Poder Executivo usurpou do Congresso Nacional.
Que tal? Já posso ganhar um blog no IG?

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