Trecho de comentário do Ricardo Noblat:
Fica combinado de uma vez por todas que um presidente da República que desfruta de alto índice de popularidade pode mudar de opinião quantas vezes quiser e em relação a qualquer coisa. Pode também cometer os mais originais desatinos. E protagonizar sem medo as situações mais incoerentes. Dele, por inútil, nada se deve cobrar. Ele, por sua vez, pode cobrar o que bem quiser de qualquer um.
Foi o que Lula fez mais uma vez ao participar, ontem, de solenidade de entrega de títulos de lotes irrigados por uma barragem a 204 quilômetros de Palmas, Tocantins. Ele destacou a preocupação do seu governo com os pobres justo na ocasião em que repassava 2,3 mil hectares para cinco empresários. Os outros 2,2 mil hectares serão divididos entre 58 famílias de pequenos agricultores.
Cercado por 28 prefeitos de partidos aliados, a maioria candidata à reeleição, Lula acusou a oposição de só pensar em eleição - justo no momento em que a solenidade mais se parecia com um comício. Afinal, 40 ônibus haviam sido fretados para o transporte de pessoas dispostas a enfeitar a cena. E cerca de quatro mil "quentinhas" compradas pelo governo do Estado foram distribuídas entre os famintos.
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