sábado, 29 de março de 2008

Entidades fantasmas roubando dinheiro da educação

Trecho de matéria publicada em O Globo por Demétrio Weber, extraída do site clipping.planejamento.gov.br:
A Associação Nacional de Cooperação Agrícola (Anca), entidade controlada pelo MST, foi condenada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) a devolver R$4,4 milhões ao governo federal. O dinheiro fora repassado pelo Ministério da Educação para a alfabetização de 30 mil jovens e adultos e a formação de dois mil alfabetizadores em assentamentos. Após auditoria e processo, o TCU concluiu que a entidade repassou dinheiro para secretarias regionais do MST, o que é ilegal, e também não conseguiu comprovar que deu os cursos de alfabetização. Foi considerado ilegal ainda o gasto de R$159 mil em diárias para participantes de um seminário. A Anca nega irregularidades.
...
O TCU concluiu que a Anca - o braço formal do MST para assinar convênios com governos estaduais e federal - cometeu pelo menos duas irregularidades: não comprovou a realização dos cursos de alfabetização e descentralizou a execução do convênio, transferindo recursos para secretarias estaduais do MST. Os auditores consideraram ilegal ainda o gasto de R$159 mil em diárias para participantes de um seminário de avaliação do programa.

Cabe lembrar que o MST não possui personalidade jurídica (não existe como entidade), ou seja, não assume responsabilidade por nada do que faz. Por outro lado, seus representantes são bem reais, como vemos em outra notícia do O Globo, extraída da mesma fonte:
O coordenador nacional do MST, João Pedro Stédile, que foi ao Maranhão para acompanhar a visita de Chávez, também fez um discurso radical, só que na véspera, para a TV Cidade Aberta, uma emissora maranhense. Ele criticou o programa de reforma agrária do governo Lula que, segundo ele, carece de um movimento popular para enfrentar as "forças neoliberais" que dominam a agricultura no país. De quebra, também atacou grandes empresas, como a Vale, alvo de oito invasões realizadas desde março de 2007 pelos sem-terra. A mineradora obteve semana passada liminar da Justiça impedindo o MST e Stédile de incitar ou praticar atos violentos contra a empresa.
Ou seja, temos um proto-ditador venezuelano discursando contra o Brasil em solo brasileiro, apoiado por um líder de movimento clandestino protestando contra o progresso econômico - que, em última análise, é o único fator de aprovação do governo Lulla e a única alternativa para sair da miséria. A estupidez de Stédile lhe impede de admitir que o dinheiro que recebe ilegalmente da Anca é resultado das "forças neoliberais" e os petro-dólares que receberá de Chávez vêm do "império" norte-americano.

Mercantilistas mesmo são os negócios de Chávez no Brasil: ele leva comida brasileira e em troca oferece um sistema de lavagem cerebral ao MST como forma de pagamento. E o sistema educacional via TV nem é dele, é cubano!

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