quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Um outro criacionismo, que impera em nossas escolas

Não aprendemos absolutamente nada de economia nas escolas (ao menos não nas classes), aprendemos apenas uma pseudo-ciência anti-econômica. E crescemos, orgulhosos de nossa ignorância, e transmitimos esses preconceitos a nossos alunos.

História: mais Bastiat e menos Marx | Ordem Livre

Nas narrativas sobre a Revolução Francesa, ainda ouvimos falar de indivíduos que representam politicamente a “classe burguesa”, como se a teoria do valor trabalho que fundamenta a teoria marxista da exploração no “capitalismo” não tivesse sido superada ainda no século dezenove, tornando vazias as velhas noções de classe.

Os autores escrevem como se tal teoria de exploração não tivesse em Economia sido substituída por outra, baseada na oferta de privilégios legais derivados do poder político, como é feito pela moderna escola da escolha pública. Nessa última, não existem forças econômicos que definem uma classe: é o poder político que, ao conferir privilégios legais, cria castas com interesses comuns. (...)

A despeito da quantidade cada vez maior desse tipo de pesquisa, a probabilidade de que certos mitos deixem de ser ensinados aos alunos é pequena. A visão de mundo marxista ainda fornece uma guia para a interpretação padrão da história . Para que tenhamos sucesso na tarefa de desenvolvimento e divulgação de uma interpretação alternativa da história, que utilize a teoria econômica moderna, não devemos apenas utilizar a teoria econômica como ferramenta ocasional, mas desenvolver uma visão de mundo alternativa que organize a narrativa.

Coragem para aprender em padrões internacionais -- Análise de Ilona Becskeházy F. de Sousa, consultora de educação. (Jornal da Ciência)

A arapuca institucionalizada, que também afeta a elite, começa com um ensino básico sem padrões de qualidade definidos, que produz egressos semianalfabetos, que vão para uma formação docente inócua e descolada das necessidades pedagógicas do País, perpetuada por uma pós-graduação desatualizada e protegida por uma regulação setorial medíocre e politizada que, por sua vez, impede a melhoria de qualidade da educação básica.

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