quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Mais sobre o caso Nicolelis

O Estadão tem uma nova série de artigos sobre o caso do favoritíssimo Nicolelis, que continua se recusando a oferecer sua versão ao jornal.

Organização do cientista receberá R$ 33,2 milhões do governo - Estadão

Um dos experimentos mais divulgados por Nicolelis sobre ICM foi realizado em janeiro de 2008, quando uma macaca caminhando sobre uma esteira no seu laboratório na Universidade Duke teria comandado os movimentos de um robô humanoide no Japão, com seus comandos cerebrais captados e transmitidos em tempo real via internet.

Os dados técnicos do trabalho, porém, nunca foram publicados em revistas científicas (apenas pela mídia), impossibilitando outros pesquisadores de examinarem os resultados de maneira independente.

O robô usado no Japão foi desenvolvido por uma empresa de robótica americana chamada Sarcos, que, dois meses antes do experimento, foi comprada por uma companhia maior, chamada Raytheon, que desenvolve uma série de tecnologias militares - entre elas, exoesqueletos para soldados de infantaria.

Nicolelis usa trabalhos antigos para mostrar nova produção de instituto - vida - ciencia - Estadão

Nicolelis foi procurado ontem via e-mail e telefone para comentar os dados, mas não respondeu. Desde domingo, o cientista tem se manifestado intensamente, mas apenas pelo seu Twitter. (...)
Uma análise criteriosa dos sete trabalhos listados ontem por Nicolelis indica que todos são resultados de pesquisas anteriores ao "racha", produzidas em sua maior parte pelos cientistas que deixaram o IINN-ELS e migraram para o Instituto do Cérebro (ICE) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

Em seis anos, R$ 61,3 milhões - vida - ciencia - Estadão

A receita da AASDAP entre 2006 e 2011 foi de R$ 61, 3 milhões, dos quais R$ 19,7 milhões (32%) vieram de fontes públicas e R$ 41,6 milhões (68%), de privadas.

UFRN pagou R$ 540 mil por uso de laboratórios - vida - ciencia - Estadão

Seguiu-se uma briga pela posse e direito de uso dos equipamentos que ficaram dentro do IINN-ELS; comprados com recursos públicos. O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) disse ao Estado que "os equipamentos comprados com projetos de pesquisa foram patrimoniados pela UFRN; sendo assim, esta questão da partilha está fora da competência do MCTI".

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