sábado, 28 de agosto de 2010

Reconhecer os erros e abusos do passado ou orgulhar-se de não ter mudado em nada?

Franklin Martins deixa claro que terroristas e torturadores tinham a mesma lógica. A diferença é que uns viraram heróis, e outros foram para a justa lata do lixo! Ou: esta gente está no poder [Reinaldo Azevedo]:
Franklin Martins eu sei muito bem o que faz. De trabuco na mão — se matou alguém, não sei; o MR-8, a que ele pertenceu, tem diversos assassinatos nas costas —, ele seqüestrou um embaixador e confessa, entre gostosas gargalhadas, que o homem seria, sim, executado se as exigências não tivessem sido satisfeitas. Hoje, até onde sei, não anda com um revólver na cinta. Tornou-se o czar da publicidade oficial e está empenhado em derrotar a “mídia”. Entenda-se por “mídia” qualquer texto jornalístico que não cante as glórias do presidente Lula e que não endosse as suas mistificações. E, aí, vale tudo mesmo.

O mais curioso é que, durante um bom tempo — no governo FHC —, o rapaz, então contratado da Globo, fez a linha “progressista moderno”, interessado apenas em fazer uma análise sem paixões da política. Um monte de gente caiu no truque. A chegada de Lula ao poder foi lhe despertando, parece, antigos apetites.


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