domingo, 28 de junho de 2009

Ainda a USP e o movimento anti-acadêmico

Trecho de editorial do Estadão:
Isso mostra a falta de legitimidade das entidades sindicais que, vinculadas a facções radicais, tentam se apresentar como porta-vozes da "comunidade uspiana" e defensores de teses libertárias. Além das reivindicações salariais, essa minoria exige a "democratização" da USP - uma proposta absurda, que diminuiria o poder dos professores titulares, permitindo a grupos sem representatividade influir nos destinos da maior instituição de ensino superior da América Latina. "Democratizar a Universidade" é apenas um pretexto para substituir o princípio do mérito pelo "participacionismo" e pelo corporativismo.

Basta ver, nesse sentido, as outras reivindicações dos grevistas. Eles querem a efetivação de servidores contratados sem concurso. E, sob a justificativa de defender o "ensino presencial", opõem-se à aprovação do projeto de criação da Universidade Virtual do Estado de São Paulo, cuja finalidade é oferecer formação superior aos segmentos mais desfavorecidos da população, por meio de cursos a distância. Além disso, sem trabalhar há 50 dias, os grevistas já cogitam de incluir na pauta de "negociações" com a Reitoria o pagamento pelos dias não trabalhados, em troca das desmoralizadas "compensações".




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