quarta-feira, 16 de abril de 2008

Quantos livros um chefe de Estado deve ter lido?

Trecho de comentário de Marcelo Soares, onde ele define o conceito (brilhante) de analfabetismo funcional institucional:

Essa coisa de assinar sem se comprometer, somada à forma peculiar como as autoridades brasileiras tratam informações, dá a impressão de ser uma doença política e institucional análoga ao analfabetismo funcional. O Instituto Paulo Montenegro define assim um analfabeto funcional:

uma pessoa que, mesmo sabendo ler e escrever frases simples, não possui as habilidades necessárias para satisfazer as demandas do seu dia-a-dia e se desenvolver pessoal e profissionalmente.

Uma das mais fortes manifestações desse analfabetismo funcional é a forma como as autoridades brasileiras tratam questões de informações públicas e dados sigilosos. Classifica-se como sigiloso o que devia ser público e o que por motivos vários merece reserva é tratado sem grande cautela.

A íntegra do artigo possui exemplos esclarecedores de irresponsabilidade governamental onde conceito se aplica muito bem: as palavras são lidas, mas as frases se perdem.

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