segunda-feira, 14 de abril de 2008

Dossiê no dicionário novilíngua

Trechos de comentário de Ricardo Noblat:
Recordar é viver. Quem disse: “Ninguém colocará o governo nas cordas. Vamos abrir o suprimento de fundos desde lá atrás"? Foi o ministro Franklins Martins, da Comunicação Social.



Quem disse: “Na hora que começarmos a mexer em contas do tipo B, eu sei, ou melhor prevejo, que vamos encontrar coisas muito piores”? Foi Paulo Bernardo, ministro do Planejamento.



E quem disse: “Como a CPI do Cartão se propõe a investigar suprimentos de fundos desde 1998, vamos ser instados a prestar informações sobre exercícios passados. É possível que encontremos algo muito além da tapioca, que se tornou algo jocoso”? Foi o ministro Jorge Hage, da Controladoria Geral da União.

...

Que tal é que, além de chantagear a oposição, o governo só fez mentir
desde a revelação da existência de um dossiê sobre gastos sigilosos
bancados pelo governo anterior.

Mentiu ao proclamar que não havia dossiê.

Mentiu ao dizer que levantara as informações a pedido do Tribunal de Contas da União.

Mentiu ao atribuir à CPI do Cartão a encomenda do levantamento.

Mentiu
ao insinuar que o dossiê possa ter sido montado por um espião do PSDB
infiltrado no Palácio do Planalto. E novamente mentiu ao tentar
alimentar a suspeita de que os computadores da Casa Civil possam ter
sido invadidos por alguém de fora.




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