Em homenagem ao Dia da Consciência Negra, excertos de uma reportagem da Associated Press Writer, disponível em vários sites, com o título Supreme Court Justice Thomas blames Yale affirmative action for his early job problems, e assinada por John Christoffersen:
O artigo cita ainda que Clarence Thomas é o segundo ministro negro da Suprema Corte a se opor às ações afirmativas.
O juiz da Suprema Corte americana Clarence Thomas tem uma etiqueta de preço de 15% colada no seu diploma de Direito de Yale, culpando a política de ações positivas adotadas pela escola na década de 70 por sua dificuldade em achar um emprego depois de formadoOutros colegas de classe negros contradisseram Thomas, mas a reportagem nota que os negros de origem humilde enfrentaram uma transição mais dura do que os negros de classe média ou em situação econômica privilegiada.
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O magistrado conservador disse que achava sua admissão em Yale um sonho, mas logo percebeu que estava lá por causa de sua cor. Ele disse que fez vários dos cursos mais difíceis para provar que não era inferior aos seus colegas brancos mas que considera o esforço inútil. Disse ter sido recusado repetidamente em entrevistas de emprego em escritórios de advocacia após se formar, em 1974.
"Eu aprendi do jeito difícil que um diploma de Direito quer dizer uma coisa para formados brancos e outra para negros, não importa o quanto alguém desminta. Eu me formei em uma das melhores escolas de Direito dos Estados Unidos, mas a preferência racial roubou da minha realização seu verdadeiro valor."
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Thomas disse que ele começou a enfrentar entrevistas de emprego no início de seu terceiro ano na faculdade de Direito."Muitos me arguíam sem rodeios sugerindo que que eles duvidavam que eu fosse tão esperto quanto minhas notas mostravam. Agora eu sabia o quanto um diploma de Direito de Yale valia quando carregava a mácula da preferência racial."
O artigo cita ainda que Clarence Thomas é o segundo ministro negro da Suprema Corte a se opor às ações afirmativas.
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