quinta-feira, 11 de outubro de 2007

The end of “democracy”

extraído do jornal "Economist":

It is much easier to nitpick than to invent. But here are some attempts. First, ban the word “democracy”, which has been worn smooth by misuse. If Vladimir Putin of Russia describes himself as a “perfect democrat”, he is welcome to the term, along with the Democratic People's Republic of Korea and those nostalgic for the German “Democratic” Republic. Democracy all too often means buying votes, rigging elections and mob rule.
Three better terms are “law-governed”, “free” and “public-spirited”. The first means that the executive power is subject to an abstract code of rules, enforced by fearless outsiders: in other words, even the president can be impeached. That is the basis for private property, solid contracts and enforceable civic rights.
“Free” is a bit broader. It means countries where you can complain, singly, jointly or en masse, about things you don’t like, without fear of retribution from your targets. You can write to or set up a newspaper, join or found a pressure group.
“Public-spiritedness” is the most important: it embodies the idea that personal gain and family ties do not reign supreme, and that harsh patriotic sentiment is not the only abstract identity that deserves loyalty. It is public-spiritedness that creates strong institutions, both public and voluntary. It makes societies self-critical and self-correcting, and life for everyone becomes safer, nicer and more efficient.
É muito mais fácil criticar do que inventar. Mas aqui vão algumas tentativas. Primeiro, banir a palavra "democracia", que tem se desgastado pelo mal uso. Se Vladimir Putin da Rússia se descreve como um "perfeito democrata", ele é bem-vindo ao termo, assim como a República Popular Democrática da Coréia (Coréia do Norte) e os nostálgicos pela República "Democrática" Alemã. Democracia muito comumente quer dizer compra de votos, armações eleitoreiras e controle das massas.
Três termos melhores são "estado de direito", "livre" e "engajamento público". O primeiro significa que o poder executivo está sujeito a um código abstrato de regras, assegurado por destemidas pessoas de fora: em outras palavras, até o presidente pode ser destituído. Essa é a base para a propriedade privada, contratos sólidos e direitos civis assegurados.
"Livre" é um pouco mais amplo. Se aplica a países onde você pode reclamar, individualmente, em grupo ou em massa, sobre coisas das quais você não goste, sem medo ou retaliação de seus alvos. Você escrever ou organizar um jornal, juntar-se ou fundar um grupo de pressão.
"Engajamento público" é o mais importante: ele engloba a idéia de que ganho pessoal e laços de família não reinam supremos, e que sentimento patriótico exacerbado não é a única identidade abstrata que merece lealdade. É o engajamento público que cria instituições fortes, sejam públicas ou voluntárias. Ele faz sociedades auto-críticas e auto-corrigíveis, e a vida para todos se torna mais segura, melhor e mais eficiente.

LinkWithin

Related Posts with Thumbnails