Tiranicídios | Dicta & Contradicta:
No livro Abuse of language, Abuse of power, o filósofo alemão Josef Pieper demonstra como o abuso da linguagem usada então não mais para comunicar, mas para a manipular – por meio de propaganda, livros, progamas de TV, reportagens etc. – as opiniões e sentimentos das pessoas. Quando nos referimos aos mass media, à indústria do entretenimento, “não estamos transitando por um território neutro, separado da realidade política e intitulado, digamos, ‘a imprensa’ ou ‘o meio cultural’, ou ‘o universo literário’, como for. O discurso público, a partir do momento que se torna neutro em relação a um padrão estrito de verdade, torna-se, por sua própria natureza, apto a servir de instrumento nas mãos de qualquer governante a fim de promover todo tipo de planos de poder. O discurso público separado de todo padrão de verdade cria, na medida em se torna prevalente, uma atmosfera de prostração e vulnerabilidade epidêmicas à ascensão do reinado de um tirano.”[6]
When Austerity Isn't Austere by Theodore Dalrymple, City Journal Autumn 2014:
But by using the word “austerity,” I convince myself that I am really making a huge sacrifice, beyond which no one can reasonably expect me to go. Indeed, I am already suffering horribly from my austerity, for I really like Meursault with my scallops. But is forgoing it really “severe self-discipline, abstinence, asceticism”?
Analogies, by definition, are inexact, and household accounts are not the same thing as national accounts. Nevertheless, to call a reduction of excess government spending “austerity” seems to be, in essence, a lie designed to give the impression that government spending has been cut to the bone. Perhaps it ought not to be cut to the bone, and perhaps it would be unwise to try to do so; but that is another question entirely.
Mas como disse Seth Barron, "Progressives like to think big. Working out the details is usually someone else’s problem."
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