segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Alguns textos sobre o alto custo e desempenho nulo da educação brasileira

Qual deve ser a política federal para o ensino superior? | Simon's Site

 As universidades já puxavam o crescimento do funcionalismo no governo passado, mas as proporções nunca foram tão altas como agora. Até o lançamento do programa de expansão do ensino superior, batizado de Reuni, professores e técnicos respondiam por um quarto das contratações do Executivo em 2007. No ano passado, pela metade. O programa se tornou uma das principais bandeiras da propaganda política petista. (...)

Os dados recentes da OECD indicam que o Brasil gasta 11 mil dólares por ano por estudante de nível superior, próximo da Suécia, 13 mil, e mais do que Portugal 7 mil. Este custo tão alto explica porque o setor público não tem conseguido crescer nem responder de forma adequada à demanda crescente por ensino superior da sociedade, que tem sido atendida, bem ou mal, pelo setor privado. (...)

O que faz nosso sistema tão caro é que todas as instituições públicas estão organizadas em um formato único, o da “universidade da pesquisa” (...) Na Suécia, por exemplo, o governo gasta 20 mil dólares por estudante nas universidades de excelência e com pesquisa de alto nível, e 6 a 7  mil em instituições de ensino superior de tipo tecnológico ou “pos-secundárias”, trazendo assim a média geral para 13 mil. 

Paro juvenil: ¿Qué hacen los suizos para que les vaya tan bien? — Nada es Gratis

Y la razón principal, según el embajador [suizo], no es otra que su sistema de formación profesional  dual, aquel que combina, en alternancia, la educación en la escuela con el aprendizaje remunerado en la empresa. Este modelo que se basa en la figura del aprendiz, tendría su origen ya en la Edad Media, en las asociaciones gremiales, y se habría mantenido desde entonces cambiando de forma para integrarse en el sistema educativo reglado.Según el OECD Education at a Glance (2011), en el año 2009, un 65.5% de los estudiantes de la secundaria posobligatoria suizos seguían itinerarios de formación profesional, un 60% lo hacía siguiendo programas que combinan las escuelas con el  empleo en alternancia.

La paradoja brasileña >> Vientos de Brasil >> Blogs Internacional EL PAÍS

Brasil tiene hoy alrededor de 60 millones de estudiantes. De ellos según un informe de la UNESCO, presentado en Sâo Paulo en 2010,  el 18%,  necesita repetir cursos, el mayor índice de toda América Latina. La media mundial es de 2.9%. A ello hay que añadir que el 13,8% abandonan sus estudios despues del primer año de enseñanza primaria precipitando en el abismo del analfabetismo. Es tambien el mayor índice  de América Latina. La media mundial es de 2,2%.

 El 70% de los brasileños encuentra “dificultades” para leer y escribir. Por ejemplo, para leer un periódico o redactar un texto. Los analfabetos suponen aún 9,7% de la población, es decir 14,1 millones entre personas de más de 15 años, según datos recientes del solvente Instituto Brasileño de Estatística y Geografia (IBGE). En el nordeste pobre esa cifra asciende a 18,7%, un número mayor que hace 18 años por el aumento de la población que continuó sin ser alfabetizada.

» O rombo da educação -- Gustavo Ioschpe

Segundo os dados mais recentes do Education at a Glance, levantamento feito pela OCDE (disponível em twitter.com/gioschpe), a relação entre funcionários e professores em seus países-membros é de 0,43. No Brasil, falando apenas do setor público, essa relação é de 1,48. Ou seja, enquanto lá há um funcionário para cada dois professores, aqui a relação é quase três vezes e meia maior. (...) [I] sso significa um desperdício de inacreditáveis 46 bilhões de reais, ou 1,3% do PIB, todo ano, o que certamente é mais do que todos os escândalos de corrupção da última década somados. (...)

A maioria dos estudos sobre o tema demonstra não haver relação significativa entre o volume de recursos gastos em educação e a qualidade do ensino. No Brasil, onde a maior parte do gasto é canalizada para aumentar o número de profissionais na rede e dar melhor remuneração àqueles que já estão nela, não é de surpreender que o constante aumento de gastos no setor nos últimos dez anos tenha sido acompanhado de estagnação. Os resultados do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) foram piores em 2007, último ano disponível, do que em 1997. Se já é difícil promover melhorias nos países em que o recurso é bem aplicado, imagine no Brasil, onde o dinheiro financia um gigantesco cabide de empregos.

Eu não gosto de me repetir, mas aqui vai a exceção (*): se os problemas dos ensinos fundamental e básico brasileiros forem resolvidos (ou ao menos atacados corretamente), os problemas do ensino superior se resolvem sozinhos. Não adianta discutirmos quantas NASA e MIT podemos oferecer a um exército de analfabetos - muitos deles doutrinados com uma pretensão de sabedoria.

Frágil -- este lado para cima
Nossos futuros professores-doutores

(*) que, aliás, está virando um dos motes do blog, juntamente com o "capitalismo de amigos" que infesta o mundo.

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