domingo, 19 de setembro de 2010

A cada exadada, uma minhoca

Companheira Dilma, comissária Rousseff (Elio Gaspari na Gazeta Online de 18/09/2010):
Nomeada ministra de Minas e Energia, por Nosso Guia, [Dilma Rousseff] assistiu ao loteamento de sua pasta e a ida do engenheiro Silas Rondeau para a presidência da Eletronorte. (...) Em 2004, a ministra fritou o presidente da Eletrobras, Luiz Pinguelli Rosa, engenheiro nuclear, doutor pela UFRJ, com passagens por sete universidades estrangeiras. Para o seu lugar, turbinou Rondeau, que acabou substituindo-a no ministério. Em maio de 2007, um assistente do doutor foi preso pela Operação Navalha. Acusado pela Polícia Federal de ter recebido R$ 100 mil de uma empreiteira, Rondeau deixou o cargo. Denunciado por gestão fraudulenta e corrupção passiva, ele se tornou o sétimo ministro de Nosso Guia apanhado pelo Ministério Público.

Rondeau subiu na vida por conta da aliança política com José Sarney, Erenice foi para a Casa Civil com credenciais típicas do comissariado: a fidelidade ao aparelho petista e à comissária Rousseff. Juntas, deixaram as impressões digitais no episódio da montagem de um dossiê com as despesas de Fernando Henrique Cardoso no Alvorada.
Erenice planejava defender investigados por corrupção quando saísse do governo (Folha, 18/09/2010):
Na conversa interceptada pela polícia, porém, o ex-ministro [Silas Rondeau] tratava de uma terceira acusação: Rondeau havia sido denunciado pela Procuradoria da República ao Superior Tribunal de Justiça sob acusação de envolvimento em desvios de dinheiro de obras públicas.

No telefonema, Erenice procurou acalmar Rondeau. (...) A ligação partiu dela e foi feita do seu então gabinete na Casa Civil.(...)

Quando a conversa ocorreu, Erenice enfrentava a acusação de ter elaborado na Casa Civil um dossiê sobre o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso --documento que tinha como objetivo constranger a oposição e impedir a instalação da CPI dos Cartões Corporativos.

Posteriormente, a PF comprovou que a planilha de fato foi confeccionada dentro do Planalto e em formato atípico. A investigação, porém, ficou 15 meses suspensa e só foi retomada em março deste ano, com pedido de acareação e depoimentos do Ministério Público.
Governo Lula esvazia as agências reguladoras (Folha, 19/09/2010):
As agências reguladoras sofreram um "esvaziamento" sistemático nos últimos anos sob o governo Lula, informa Fernando Canzian em reportagem na Folha deste domingo.

O processo inclui o contingenciamento de mais de 80% das verbas que deveriam receber do Orçamento federal e diretorias vazias durante meses por falta de indicações de titulares pela Presidência. Quando ocorrem, muitas das indicações são claramente políticas, de pessoas sem experiência técnica ou prévia nas áreas.
(HT Josias de Souza)

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