sábado, 2 de maio de 2009

Ignoratio Elenchi e os trezentos e um picaretas

Trecho de comentário de Josias de Souza:
Lula porta-se sob os holofotes como se estivesse numa mesa de bar. Dias atrás, na saída de um velório, no Recife, veio com uma conversa mole. Pôs-se a desancar o aparato de fiscalização do Estado. Disse que a vigilância, por excessiva, atrapalha o andamento das obras.

Nesta quinta (30), repetiu o lero-lero, dessa vez no Rio.

Afirmou que, submetido à sanha fiscalizatória, JK não teria feito Brasília. Pois bem, neste 1º de Maio, Lula resolveu posicionar-se sobre a “farra aérea”. Disse que há “hipocrisia” na forma como a imprensa aborda o tema. Chegou mesmo a sugerir a criação do "dia nacional da hipocrisia".

Saiu em defesa dos congressistas que se lambuzaram na cota de passagens. Admitiu que, na sua época de deputado, também cedeu bilhetes a terceiros.

"Eu, muitas vezes, convoquei dirigentes da CUT e de outras centrais para se reunirem, com passagens no meu gabinete". “Sempre foi assim. Não vejo onde está o tamanho do crime em levar a mulher ou o sindicalista para Brasília".

Na véspera, dissera algo semelhante: "Eu não sei porque vocês vendem como novidade o que acontece na Câmara... Qual é a novidade que vocês descobriram? Que um deputado utiliza passagem? Isso é utilizado desde que o Congresso é Congresso, gente".

Não saberia dizer se esse é um argumento ad populum ou ad hominem, mas me lembrou esta série de posts do Marcelo Soares.



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