segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

O dinheiro virou eletrônico. O problema é saber usar.

Trecho de artigo do blog do Josias de Souza:
Na política, como em tudo na vida, as coisas costumam ser simples. Os políticos é que tornam o simples complicado. A administração pública, por exemplo, é simples como o ABC.
A, existem os governos. B, há os brasileiros em dia com suas obrigações fiscais. C, tem as autoridades e os funcionários dos governos que gastam o dinheiro recolhido nos bolsos dos brasileiros. Simples como as seis letras da palavra “cartão”.
Está entendido que o cartão corporativo é conveniente e necessário. Dá agilidade às compras emergenciais, de pequeno valor. Porém, descobriu-se que alguns ministros e servidores públicos, além de usar, abusaram do cartão.
O que fazer? Simples: apuram-se os indícios de malfeito. Oferece-se ao transgressor a oportunidade de se defender. Confirmando-se o inaceitável, tenta-se reaver a grana e, se for o caso, levar o malfeitor ao Judiciário.
...
Ora, o que desgasta o governo não é a denúncia, mas o fato que a produziu. E transparência não é favor. É obrigação de qualquer gestor público. Onde ela não existe, como no Estado de São Paulo, deve ser exigida. Onde ela existe, ainda que parcialmente, como em Brasília, serve justamente como ferramenta para que os jornais, o cidadão comum e a oposição levem os lábios ao trombone no instante em que forem detectadas transgressões.
Ao tachar a reação de “demagógica” e “moralista”, obra de “reacionários”, o PT converte em lero-lero a pseudodisposição de “assumir com vigor a defesa da apuração de todos e quaisquer desmandos administrativos, defendendo com firmeza a investigação de fatos e a punição de eventuais envolvidos em toda e qualquer conduta que envolva a prática de atos ilegais ou de improbidade administrativa [...].”
Obs: O título do post foi extraído de uma entrevista do Zé Dirceu, onde ele defende o uso ilícito dos cartões dado que ministros ganham mal...

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